Entre a sexta-feira (03) e o feriado do Dia da Independência (07), o Corpo de Bombeiros registrou 85 incêndios, entre ocorrências em áreas rurais de vegetação e casos ocorridos na área urbana, em terrenos baldios. De acordo com o comandante-geral da corporação, coronel Ociel Ortiz Elias, a chuva que chegou a cair, mesmo em pouca quantidade, em alguns municípios da região sul pode ter ajudado para que o número de incêndios não fosse maior.
Ele considera, no entanto, que não houve grande redução. Na maior parte do Estado, incluindo Campo Grande, embora a temperatura tenha diminuído bastante nesses dias e a umidade do ar tenha se elevado um pouco, a falta de chuva ainda é um componente a favor das queimadas.
A cidade do interior que teve mais casos foi Dourados, com sete ocorrências. Corumbá e Jardim tiveram seis registros. Em Aquidauana foram cinco casos, e em Coxim, três. Houve ainda dois registros nos municípios de Três Lagoas, Amambai, Paranaíba e Mundo Novo, e uma ocorrência em Naviraí.
Em Campo Grande, o balanço aponta que a maioria dos incêndios ocorreu em terrenos baldios: foram 26, do total de 49 registros. O número de casos classificados como incêndio em “campo ou pastagem” chegou a 18, e o de registros em “floresta ou mata particular”, quatro. Ou ainda mais um caso, enquadrado na categoria “diversos”.
Brigadas
Em alguns municípios, o Corpo de Bombeiros atua com a parceria de brigadistas, contratados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e treinados pela corporação. Na última segunda-feira, o Ministério do Meio Ambiente publicou uma norma que facilita a contratação de brigadistas, se for preciso, em 14 Estados, considerados em estado de emergência ambiental.
De acordo com o comandante dos bombeiros, por enquanto não há previsão de novas contratações. Já existem brigadas atuando em articulação com os bombeiros nos municípios de Corumbá, Aquidauana, Miranda, Porto Murtinho e Jateí. Na unidade de Aquidauana, os integrantes do grupo brigadista estão a postos diretamente no quartel da unidade do Corpo de Bombeiros, o 1º Subgrupamento.
“Em Corumbá e em Miranda, embora não fiquem instalados juntos, a ação também é conjunta, e nós acionamos os brigadistas sempre que preciso. Mesmo onde não há uma instalação física do Corpo de Bombeiros, também trabalhamos em articulação”, diz o comandante Ociel.(Fonte: idest.com.br)
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